O vocalista Clayton Fontes fala sobre os desafios da gravação do primeiro trabalho: um cd com músicas inéditas e totalmente independente.
Clayton Fontes granvando O Fim da Estrada
A banda começou a ser formada em agosto de 2001, mas só agora entrou em studio para a gravação do primeiro cd. Por que nove anos de espera?
A banda levou certo tempo para se estruturar. No início não nos considerávamos músicos e nem tínhamos instrumentos, apenas um violão. Nesses nove anos enfrentamos muitas batalhas, dúvidas e alguns imprevistos como a “saída” do nosso baterista. Na verdade ele foi embora para outra cidade e esperamos quatro anos até que ele voltasse. Enfim, tudo influenciou para a demora da gravação do nosso primeiro cd. Esse tempo foi necessário para que nos achássemos como banda, e nunca estaremos preparados o suficiente, pois aprendemos com os erros e com isso esperamos que o cd nos faça melhores para Deus. Estamos firmes e confiantes para levar a nossa história e músicas para todos.
Muitas bandas carregam o nome de grandes gravadoras e bons produtores. O álbum conta com um produtor em particular?
Não. Nosso trabalho é feito pela graça de Deus e por nossos esforços. Estamos produzindo esse primeiro trabalho de muita importância para cada um dos membros. Infelizmente temos pouco recurso financeiro e dependemos muito da ajuda de terceiros para essa tímida(porém significante) produção. Tiramos do nosso bolso dois terços do orçamento da gravação, o restante ficou por conta de patrocínios.
Participação dos músicos Kelson e Romildo, do grupo Vivace
Fale-nos sobre o desafio de produzi-lo?
Um grande e inusitado desafio. Ao produzi-lo sentimos a responsabilidade de, mais do que arranjos musicais, produzir mudança de vida em quem ouvir nossas músicas. Com exceção do baterista Anderson, nunca estivemos em intenso processo de gravação antes, mas nosso conhecimento e experiência enquanto músicos estão sendo suficientes. Estamos também contando com arranjos de violino e violoncelo em quatro músicas, tudo para melhorar e enriquecer o resultado.
Hoje a formação conta com três membros: você, Deurivam e Anderson, respectivamente voz e violão, baixo e bateria. Como a banda lida com a ausência de um guitarrista no momento da gravação?
Antes de entrar em studio, decidimos que o primeiro trabalho seria acústico, mas a cada novo arranjo criado durante as gravações, as músicas ganhavam a forma contrária, ganhavam a roupagem tradicional das músicas da banda. Eu mesmo estou produzindo os arranjos de guitarra, de uma maneira simples, porém satisfatória.
O que podemos esperar como resultado de todo esse esforço?
Estamos contentes com o trabalho. Com certeza podem esperar um bom produto final. Esse é um fruto da graça de Deus, um álbum com canções para evangelização, nosso primeiro e principal motivo. Somos uma banda aberta ao plano divino e sedenta de almas para Deus.
Qual a previsão para o show de lançamento?
Assim como foi inesperada a gravação em studio, temos fé na providência para lança-lo em breve. Esperamos que tudo ocorra no tempo de Deus.
Músicas inéditas?
Sim. Enquanto estava em casa, entre uma gravação e outra, nasceu uma bela canção, que fala sobre a esperança na adversidade. Ela nos ensina a crer que tudo podemos suportar quando esperamos em Deus. Espero por Ti é uma música que propõe uma experiência de mudança e de entrega.
Quem ouve a Conselho, sabe que nenhuma música foge à regra de letras carregadas de subjetividade. Pensando nisso, cite um trecho de alguma canção que traduza esse momento.
“Entre as pedras vi o nascer de uma flor, com forças para viver, buscando a luz do sol, crescendo mais alto que a dor.” Assim como essa flor, a banda cresce em meio as pedras, mas com força para viver a sua vocação, buscando a luz e força de Deus, procurando crescer mais alto que a dor de não sermos ainda o que Deus espera de nós.
sempre acreditei no trabalho de vocês e sei que acima de tudo Deus acredita, e continuará mostrando o caminho certo...Parabéns pela evangelização...sucesso meninos!
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